Entenda a Geração Z e sua relação de influência no consumo e ativismo
Como funciona a conexão entre consumo e ativismo dentro das novas gerações, e por que este é um assunto importante a ser discutido?

Atualmente, 70% dos jovens da geração Z estão de alguma forma conectados a pautas de ativismo , 100% fazem parte do mercado consumidor e, em breve, irão assumir a maior parte dele. Mudanças climáticas, injúria racial, questões políticas e muitas outras pautas fazem, cada vez mais, parte da percepção prioritária dessa geração. E qual o impacto desse comportamento nos índices gerais de consumo de bens?
Segundo dados apresentados no Relatório Especial Trust Barometer 2022, batizado de “A Nova Dinâmica da Influência”, e divulgado pela Subajunto (@subajunto) e Meio&Mensagem,
62% dos brasileiros sofrem algum tipo de influência da Geração Z no ato da compra . Mas de que forma? Para contextualizar melhor, este grupo de jovens está na idade entre 14 a 17 para “Gen Z” ou 18 e 26 “Gen Z adulta”, dos quais muitos já estão inseridos no mercado de trabalho, possuem poder aquisitivo para consumo e estão em contato direto com outras gerações no ambiente familiar, acadêmico e de trabalho. Portanto, são altamente influentes em seus meios sociais, principalmente por meio da internet, para todas as escolhas comportamentais e de consumo.
Levando em conta a conexão que a geração Z possui com as pautas sociais que considera relevante,
é comum que estes jovens busquem no mercado marcas e produtos que sejam condizentes com suas crenças . Um exemplo fácil: uma pessoa vegana não consome de uma marca que teste seus produtos em animais, ou utilize insumos de origem animal. Pelo contrário! Ela escolhe, consome e divulga aquilo que está atrelado com sua pauta de defesa da vida dos mesmos. Podemos dizer também que, por ser uma geração muito contemporânea, o contato com tecnologias e mídias sociais é muito intenso. E isso cria um impacto direto nas redes de conexão interpessoal, onde a consequência também é uma influência de consumo. Da mesma forma, uma pequena ação mal interpretada, ou mesmo errada de fato, que acontece relacionado a sua marca, pode percorrer o país inteiro em questão de minutos, ou “cliques”, e ter um impacto negativo de dimensões gigantescas e, muitas vezes, irreversíveis. E este é um exemplo efetivo da influência destes jovens nas redes sociais.
O Relatório Especial Trust Barometer 2022 também relata que
criadores de conteúdo estão ocupando o 2º lugar (71%) no ranking de credibilidade.
Portanto, é possível dizer que, para que uma marca se fortaleça e cresça dentro do mercado consumidor atual,
é necessário que ela se molde para as questões relevantes aos influenciadores da Geração Z
. Da mesma forma, quanto mais politizada, maior é a capacidade desta geração em criar uma conexão benéfica entre marcas e consumidores potenciais por meio de recomendação ou divulgação, elevando o status de relevância das marcas. Ainda segundo o relatório, 74% daqueles que têm até 26 anos criam e compartilham conteúdo uma ou mais vezes por semana. Desses, 40% o fazem uma ou mais vezes por dia. Dos 27 aos 41, 67% o fazem semanalmente. Globalmente, 64% de toda a Geração Z atua nesse quesito.
“É esse grupo geracional que está discutindo esses tópicos em um ambiente extremamente vocal, produzindo e compartilhando conteúdos. E estamos consumindo eles 24/7” , comenta Marcília Ursini, vice-presidente de clientes de consumo da Edelman Brasil.
Para saber mais:
https://www.meioemensagem.com.br/
https://www.instagram.com/subajunto/






